5 de fevereiro de 2015

Amo a Escola!

No dia 29 de Janeiro de 2015, o Patriarca de Lisboa visitou a Fundação Maria Ulrich. Falou-nos da visão do Papa Francisco sobre a educação, a partir do discurso ao Mundo da Escola italiana, em Maio de 2014. É também este discurso que dá nome ao ciclo de conferências Amo a Escola! que D. Manuel Clemente veio inaugurar.

Para o ouvir, foram abertas todas as portas e mais algumas; foi montado um sistema de som que permitiu que por toda a casa ressoassem as palavras do nosso Bispo, de tal maneira que até houve quem ficasse na cozinha a «gozar o prato»…

A campainha começou a tocar duas horas antes da hora marcada. Todos quiseram garantir um lugar e a casa cheia de vida foi palco de uma reflexão introduzida pelo Padre João Seabra, Presidente da Fundação Maria Ulrich.

D. Manuel Clemente desafiou-nos a voltar à nossa experiência original de filhos, de alunos e, claro, de professores. Com a sua habitual clareza, colocou questões fulcrais para a educação do nosso tempo: como estamos a adentrar os nossos alunos no mundo em que vivemos? Com que critérios os ensinamos a aprender e interpretar a vida? Estaremos a deixar as novas gerações à mercê dos media e da tecnologia, abandonados, sem o berço civilizacional que nos foi confiado?

Estas e outras perguntas nasceram da leitura de D. Manuel Clemente e interpelam a nossa experiência de educação. Desejamos, agora, aprofundar os temas seguindo a estrada que o Papa e o Patriarca nos indicaram: o caminho indissociável do Verdadeiro, do Bem e do Belo, que «vão sempre juntos».

Lembrou o Padre João Seabra que era comovente pensar que Maria Ulrich foi uma grande mestra deste método para tantas e tantas pessoas. Também o foi para ambos, que foram convidados em plenos anos 70 para dar aulas na Escola de Educadoras, e assim começaram as suas carreiras académicas.

No final, uma coisa ficou clara: todos os que nesse fim de tarde estiveram na Fundação Maria Ulrich estão unidos pelo amor à escola. E nas palavras de Santo Agostinho, citadas por D. Manuel Clemente «O meu amor é o meu peso».

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